domingo, 18 de junho de 2023

Nos levando além

A mente fala aleatoriamente sobre qualquer assunto da qual algumas vezes não tenho ciência, várias e tantas informações chegando sem parar de tudo e qualquer canto, da música ao silêncio, do barulho a fina ausência de ruídos, pois em até nos sonhos chegam situações embaralhando os monólogos que discuto comigo ao qual chamamos de pensamento: loucuras vindo de cada beco, vielas, ruas ou encruzilhadas, dos inconsciente coletivos transmitindo via rádios de frequências sintonizadas nas nossas cabeças como parabólicas ou redes de wi-fi deixando subentendido conversas normais que fingem duplo sentido onde uma faca cega que não corta é subvertido a um pau duro que não fura e mesmo o pau pode ser desentendido como um pedaço de madeira e a própria madeira pode ser também o órgão sexual fálico que não entra, e diante dos nossos moralismos numa vida social confusa mas cheia de graça, mistérios e belezas, me faço ao torto ainda que por vezes direcionando ao reto, contradigo, contorno, desentorto, erro e reflito: se mundo é louco, por que vou ser certo? Clovinhos

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